Dizer que não fiquei abalada com o que aconteceu com John Galliano seria uma total hipocrisia. Desde a última quinta-feira quando ele "saiu no tapa" em Paris por causa de uma discussão, que acabou acarretando em sua suspensão da Dior, que eu andava preocupada.
.Após a divulgação do vídeo pelo jornal britânico The Sun , vi que The Galliano Issue, era muito mais sério do que eu pensava. Hoje senti como se eu fosse a assessora de imprensa responsável por Galliano. Pois todo mundo começou a me perguntar se me mesmo depois disso tudo, se eu ainda assim, continuaria a chamar meu filho de Galliano. E a resposta é: Sim. É claro que sim.
Todo mundo na vida já teve atos dos quais se arrependeu, disse coisas que não
O Fato do estilista ter se comportado de maneira intolerante e verborrágica, diminuem o homem, mas não o artista. Galliano é incontestavelmente um gênio. Sua capacidade inventiva, a dramaticidade de seus desfiles, a criatividade presente em cada peça, de cada coleção, criada por ele até hoje para a Maison Dior, mostram o grande talento de um homem que se tornou um mito. Com sua irreverência, fez com que os desfiles da Dior, fossem sempre os shows mais esperados da Paris Fashion Week. E assim, com sua doce rebeldia, nosso enfant terrible fez da Dior icônica de novo.
Aqui, vai todo meu apoio e força ao estilista que sempre me influenciou e me inspirou. Ao criador, e a criatura. A Juan Carlos Antonio Galliano, o homem que hoje não faz mais parte da Dior, mas que já entrou para a história como um dos maiores nomes da moda de todos os tempos.
Todo mundo tá falando: O povo da imprensa, o povo rico, o povo do cachê alto, o povo trabalhador, e (força na peruca, Galliano!) o Povo Fashion!